Imóvel na planta | Voltar |
Diante dos recentes casos de quebra de construtoras e incorporadoras, muitas famílias brasileiras passaram a enxergar com maus olhos as oportunidades imobiliárias ainda na planta. A desconfiança diminuiu o interesse por apartamentos ainda em construção. Mesmo assim, existem algumas vantagens de se adquirir um imóvel na planta, como o preço e a facilidade para se realizar alterações, sem a necessidade de se recorrer a obras posteriores. O ideal é focalizar suas atenções na construtora ou incorporadora da qual estamos comprando o imóvel. Além da tradição, o importante é a idoneidade da empresa. Comprar na planta, portanto, só se for de uma construtora saudável. Caso contrário, é preferível adquirir um apartamento pronto e não correr o risco e de ver seu sonho ir por água abaixo. Vantagens do imóvel na planta Como todo imóvel em fase de construção, a vantagem de comprar um apartamento na planta é justamente a possibilidade de fazer alteração no projeto. Essa alternativa pode ser interessante se você é daqueles que gosta de acabamentos bem personalizados. Imagine que se o apartamento já estiver pronto e você for exigente, muito dinheiro será gasto na troca de pisos, azulejos, luminárias e outros detalhes que fazem a diferença na hora que você for morar no imóvel. Além do montante gasto, outro problema é a dor de cabeça com a obra. Melhor deixar para mudar paredes, ampliar o banheiro ou construir um cozinha americana quando a obra ainda não estiver pronta. Outro ponto positivo de um imóvel na planta é o preço. Normalmente, em comparação ao preço de um apartamento pronto, o desconto fica por volta de 20%, mesmo pagando todas as despesas de administração para a construtora. Cuidados ao escolher o apartamento A maior preocupação de quem está comprando um imóvel na planta é a possibilidade da construtora vir à falência. Com todo o histórico que temos no País, não é nenhum exagero comprar um apartamento tendo em vista a empresa que está realizando a obra. E não basta a construtora ser grande e ter tradição no mercado. É preciso verificar a situação financeira da empresa e checar os processos que ela pode estar sofrendo na Justiça. Algumas empresas apresentam um rápido crescimento de suas atividades e acabam se endividando de uma forma arriscada. Se os gestores da construtora não souberem administrar os passivos da empresas, quem acaba sofrendo os aspectos negativos são os compradores de imóveis. Outra conseqüência da má gestão dos recursos de uma construtora ou incorporadora são os atrasos na obra. Além de a família demorar mais para receber as chaves do imóvel, é preciso contabilizar os gastos que ela terá com aluguel e o custo de ter o dinheiro parado, engessado num imóvel inacabado, não rendendo juros. Então antes de fechar negócio busque todas as referências em relação a construtora incorporadora do projeto para tomar ciência de possíveis imprevistos, que possam acontecer mas em todos os casos imóveis na planta sempre tendem a ser vantajosos em relação a valorização antes e depois de pronto e no longo prazo dependendo do bairro ! |
quinta-feira, 8 de março de 2012
Compra de imóveis na planta, vantagens e cuidados !
quinta-feira, 1 de março de 2012
10 dicas para não ter problemas na hora do financiamento
10 dicas para não ter problemas na hora do financiamento
O sonho da casa própria leva milhões de pessoas todos os anos a buscar financiamento, mas a realização deste sonho pode trazer muitas dores de cabeça. Cobranças de taxas inadequadas, taxa de abertura de crédito perdida se o crédito não for aprovado, vendas casadas e outros inúmeros problemas levam a muitas reclamações durante o ano todo. Para evitá-los, o melhor a fazer é estar bem informado. Então confira as dicas e financie o seu imóvel sem problemas:
1- Escolha a modalidade de financiamento mais adequada para o seu perfil: financiamento bancário, consórcio, financiamento direto com a construtora;
2- Simule e analise o valor das primeiras às últimas prestações do financiamento em diversas instituições;
3- Faça as contas: analise qual é a sua reserva financeira, proveniente de FGTS ou outros investimentos, que possam servir para dar como entrada no imóvel; coloque em uma planilha todas as suas despesas principais e veja com o quanto você pode se comprometer para pagar as parcelas;
4- Esteja ciente das exigências para obter crédito junto ao banco: a pessoa não pode apresentar restrições cadastrais em seu nome, e o valor da prestação mensal não pode ultrapassar 30% sobre o valor do salário líquido disponível, ou seja, após descontadas outras despesas fixas e/ou empréstimos. O ideal é aprovar o crédito antes de assinar o contrato de compra do imóvel;
5- Analise com um consultor de confiança os termos que desconhece no contrato;
6- Esteja atento à documentação necessária, tanto do imóvel, quanto do comprador e do vendedor;
7- Programe-se financeiramente para pagar as taxas extras: as despesas com cartório para escritura e registro, giram em torno de 2% a 3% do valor do imóvel. Além disso, há o Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI), que gira em torno de 2% sob o valor total, dependendo do município;
8- Esteja ciente e seguro de que tem condições financeiras para assumir as prestações no prazo determinado. A inadimplência pode levar à perda do bem e de todo o valor investido nele;
9- Lembre-se: quanto maior é o prazo para quitar o financiamento, maior será a incidência de juros e o valor final pago pelo imóvel, portanto, utilize o FGTS ou outras reservas financeiras para abater a dívida ao longo dos anos;
10- Prepare-se para imprevistos: pense na estabilidade do emprego e verifique se, em caso da perda da ocupação, terá auxílio desemprego ou outra fonte de renda para quitar as parcelas.
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